O Projecto *

O nome do projecto do meu grupo ficou decidido ser: “5 Sentidos”.
Iremos realizá-lo no dia 03 de Dezembro de 2009 iniciando-se por volta das 13horas e 30 minutos e terminará às 17horas e 50 minutos, o objectivo será mostrar à comunidade escolar as dificuldades que as pessoas ditas “diferentes” no seu dia-a-dia. As nossas ideias iniciais foram: fazer jogos que englobassem a linguagem gestual, o tacto, passeios pela escola de cadeira de rodas, prova de alimentos com os olhos vendados, e fazermos um jogo de basket. De seguida pensámos em elaborar uma exposição onde o objectivo seria mostrar à comunidade escolar que estas pessoas, também conseguem fazer coisas como nós, e que por vezes têm capacidades melhores que qualquer pessoa. Queríamos fazer uma “reportagem fotográfica” sobre os utentes da instituição em Torres Vedras (APECI), mas estes não nós responderam aos e-mails que lhes enviamos. Infelizmente como o tempo já não era muito, pois o dia já não era 9 e sim 3 de Dezembro, decidimos realizar a ideia inicial, mas modificá-lo, pensando noutros jogos.
Espero que a comunidade escolar, goste de realizar, as actividades que o meu grupo preparou.

Planificação
Curso Profissional de Animador Sóciocultural – 3º ano



Tema:
“Cinco sentidos.”

Público-alvo:
Comunidade escolar

Objectivos:
Dar a conhecer à comunidade escolar, que a “diferença” existe;
Demonstrar à comunidade escolar que os indivíduos portadores de deficiências, cegos (através do Braille, paladar e olfacto) surdos-mudos (linguagem gestual), entre outros, têm outros sentidos mais apurados que qualquer outra pessoa, dita “normal”.

Metodologia:
Expressão plástica;
Expressão Culinária.

Descrição da actividade:
No dia 3 de Dezembro iremos realizar uma actividade das 13:35 às 17:50 para promover o dia Internacional da Deficiência, realizando actividades que permitam sensibilizar a comunidade escolar.
Estas actividades estarão divididas em duas partes: Cegos e Surdos-mudos; Na parte dos cegos teríamos duas bancadas, uma que escreveríamos o nome das pessoas (que pedissem) em Braille, e outra bancada com frutas e outros alimentos, onde as pessoas teriam os olhos tapados e iriam provar e cheirar esses alimentos; na bancada dos surdos-mudos, teríamos uma bancada com uma folha com o abecedário de linguagem gestual, onde as pessoas diriam o seu nome em linguagem gestual;
Palpação de objectos com os olhos vendados
Interpretar uma frase pessoalmente e depois comunicá-la a um colega através da linguagem gestual (mímica);
No meio do átrio interior, perto das salas 1,2,3 e 4 estará desenhado no chão com fita-cola, um boneco portador de deficiência motora;


Recursos Humanos:
Grupo dinamizador;
Professora de A.E.C;
Professores de A.E.


Recursos Materiais:
3 Mesas;
1 Rolo de Fita adesiva;
7 Tupperwares;
10 Folhas;
6 Cartolinas grandes;
2 Canetas;
3 Paus de Canela;
Sal;
Açúcar;
Objectos diversos (por exemplo: estojo, canetas, copo de plástico, saco preto, entre outros).


Grupo Dinamizador:

Ana Vicente nº3
Joana Lopes nº10
Joana Vitorino nº11
Joana Fonseca nº12
Liliana Perdigoto nº13
Patrícia Santos nº 15
Susana Bento nº18

Penso que foi um módulo interessante, pois a diferença esta entre nós e não podemos despreaza-la.
ser diferentea não é apenas ter uma "alteração genétiva", ser diferente é fugir às regras impostas pela Sociedade.
Gostei do tema do módulo, gostei das dinâmicas de aula, onde estivemos no lugar dessas pessoas ditas "diferentes", foi produtivo, gostei do módulo em si.


Fizemos uma visita de estudo às Salinas de Rio Maior, e à Serra D`Aire e Candeeiros, também eramos para ir à vila romana, mas infelizmente por causa da chuva não deu para ir.
Fomos visitar também o olho de água, e a capela de Santa Maria Madalena.
O dia estava muito mau e passamos maior parte do tempo, dentro do autocarro, pois estava a chover e não dava para sair de lá.
A guia turística teve de vir para dentro do autocarro fazer a visita guiada, pois com a chuva não dava para andar na rua.
Fomos almoçar a um restaurante, onde estavamos divididos em grupos, por exemplo: 5 alunos do 12º, 6 alunos do 10º e 5 alunos do 11º, onde fizemos algumas dinâmicas (os do 11º e os do 12º, pois os do 10º não fizeram).
Depois do restaurante, fomos a uma sessão de yoga, onde uns alunos participaram, e outros não.
Foi uma sessão engraçada, gostei dessa parte, mas não gostei da visita em si, pois o dia estava muito mau e ao sair e entrar do autocarro ficámos todos molhados.

Importância da visita de estudo para o Animador:
Penso que esta visita serviu para "explicar" o que um animador turistico pode fazer, e o que quem quiser ir para a área do turísmo pode fazer ou não.
Também serviu para mais uma vez verificarmos que temos de ter sempre um plano B, pois ninguém tinha esse plano nesta visita de estudo, e viu-se como correu.

Fizemos uma dinâmica com o nome de Role-play, esta dinâmica consistia em desempenharmos um papel, ou seja, fazer uma dramatização sobre uma personagem "diferente", fazendo com que fiquemos a "perceber" quais as diferenças que existem na sociedade.
Existia:
- Uma mãe e um pai contra a homossexualidade;
- Uma mãe e um pai a favor da homossexualidade;
- Um filho gay e seu namorado;
- Uma filha lésbica e sua namorada;
- Uma sub-directora lésbica e negra;
- Um professor contra a homossexualidade;
- Uma professora portadora de SIDA;
- Uma aluna com trissomia 21;
- Uma avó contra a homossexualidade;
- Uma avó a favor da homossexualidade;
- Uma sub- directora racista.
A minha "personagem" era a aluna com trissomia 21.
Penso que esta aula serviu para nos sensibilizar e para perceber-mos as diferenças que existem na sociedade e as discriminações que fazem.
A minha "personagem", era vista como "a coitadinha", por ter trissomia, infelizmente é assim que as pessoas vêem as pessoas que tem algum tipo de diferença.
Ninguém deve discriminar ninguém só por ser diferente, pelo sexo, pela raça, ou pela cor, ninguém é igual a ninguém, e talvez todos nós tenhamos algo "diferente".

Trabalho- Projecto

O meu grupo têm tido algumas dificuldades ao encontrar actividades para fazer no dia Mundial do deficiente.
Mas temos tido algumas ideias, infelizment nenhuma são suficientemente viáveis.
Também ainda nos falta algum tempo, em princípio já temos pensado noutras coisas e se tudo correr bem é viável e uma experiência diferente.
Estamos a pensar visitar uma instituição, que não vou dizer o nome, e se a visita for aceite, nós (o grupo dinamizador) irá à instituição falar e tirar umas fotos.
Ainda pensámos fazer outra coisa mas não vou estar a dizer pois não há certezas de nada.


"SIDA:
Síndrome de ImunoDeficiência Adquirida

É um síndrome porque é constituído por um grupo de sinais e de sintomas;

É de imunodeficiência pois, o sistema imunitário fica cada vez mais deficiente, com menos capacidade de resposta ao longo da evolução da doença;

Adquirida porque ao contrário de algumas doenças de imunodeficiência que são congénitas, ou seja, os indivíduos já as têm à nascença, esta doença surge depois de uma infecção por um vírus, o vírus VIH.

Como se pode ficar com sida?

Para alguém desenvolver SIDA tem de ser primeiro infectado pelo VIH, o sistema imunitário responde e faz baixar a virémia, ou seja, a concentração de vírus que se encontra no sangue. Aqui o indivíduo pode não sentir nada e chama-se assintomático ou pode ter um episódio de sintomas de infecção aguda que são normalmente sintomas parecidos com uma gripe:
- febre;
- faringite;
- linfadenopatia (ou seja, aumento dos gânglios linfáticos) ;
- dor de cabeça (cefaleias);
- dores musculares (mialgias);
- dores nas articulações (artralgias);
- cansaço (letargia);
- mal-estar;
- falta de apetite (anorexia);
- perda de peso;
- náuseas, vómitos ou diarreia;
- Entre outras.

Como se pode transmitir?

- Via sexual;
- Via parentérica (através do sangue);
- Ou a partir de outros fluxos.

A Sida tem cura?
Sim, para além dos tratamentos específicos de cada uma das complicações da SIDA, existem tratamentos para reduzir a replicação do vírus, são os antiretrovirais. Outros medicamentos disponíveis, que se usam em associação com estes, são os inibidores das proteases. Também muito importante é ajudar o doente e a família a lidar com a seropositividade primeiro e com a SIDA depois e principalmente a educação dos doentes para evitarem comportamentos que possam pôr em risco outras pessoas."



O autismo é uma alteração "cerebral", ou "comportamental" que afecta a capacidade de comunicação da pessoa, e de responder ao ambiente que a rodeia.
As pessoas "fecham-se nos seus mundos" e ficam distante, ficando "presos" a rotinas, que não podem falhar. A maioria das crianças não fala e, quando falam, é comum a ecolalia (repetição de sons ou palavras), inversão pronominal, entre outras.

Características comuns de uma pessoa autista:
- Tem dificuldade em estabelecer contacto com os olhos;
- Parecem surdos, apesar de não o serem;
- Podem desenvolver a linguagem;
- Agem como se não tivessem conhecimento do que acontece com os outros;
- Por vezes atacam e ferem outras pessoas mesmo que não existam motivos para isso;
- Não exploram o ambiente e as novidades e costuma restringir-se e fixar-se em poucas coisas;
- Apresenta certos gestos repetitivos e imotivados como balançar as mãos ou balançar-se a eles próprios;
- Cheiram, mordem ou lambem os brinquedos e ou roupas;
- Mostram-se insensíveis aos ferimentos podendo inclusive ferir-se intencionalmente
- Entre outras...

Causas do autismo:
As causas são desconhecidas, apesar de todos os estudos feitos.


Penso que o filme se encaixou no módulo que estamos a leccionar, foi interessante, apesar de não ter gostado muito, penso que foi um pouco “secante”, mas por outro lado também foi interessante.
Foi uma injustiça o personagem ter sido despedido só porque descobriram que ele estava doente, que tinha SIDA.
O personagem principal era um advogado bastante competente e muito “famoso”, mas ao lhe ser diagnosticada a doença ele foi-se abaixo, começou a fraquejar, enfim, estava doente, não havia nada a fazer.
Foi um filme produtivo e que serviu para mostrar mais uma das “diferenças” e também serviu para mostrar a exclusão social.


Penso que o filme foi bastante interessante, foi uma boa forma de mostrar a "diferença" através de imagens.
Sam era uma pessoa muito “especial”, trabalhava num café, onde servia às mesas mas o seu sonho era ser promovido, queria “fazer os cafés”.
Teve uma filha de uma mulher que ele tinha abrigado em sua casa, mas após a filha nascer e a mulher ter saído do hospital, fugiu deixando a filha com Sam, que era autista.
Sam deu o nome de Lucy, por causa de uma música que ele gostava muito
A criança começou a crescer e começou a reparar que o seu pai era “diferente” dos outros, mas que mesmo assim gostava muito dele.
A criança foi para a escola, mas os professores juntaram-se e chamaram a assistência social, pois para eles, Sam não era a pessoa ideal para tomar conta de uma criança.
A criança foi adoptada por uma família, mas após tanta lota Sam conseguiu “ ficar com a criança”.
Penso que Sam era um bom pai e ninguém tinha o direito de lhe tirar a filha, tudo bem que ele era autista, mas pela filha, Sam abdicou de várias coisas e ninguém lhe poderia dar mais amor à Lucy que o próprio pai.
Foi um filme um pouco triste mas que acabou bem… =)

O que é ser normal?


Ser normal é seguir todas as regras, saber agir e reagir de modo dito “normal”.
Existem pessoas que consideram outros normais só porque essa pessoa trabalha, estuda, tem uma família, uma religião, um costume, mas ser normal não é só isso.
Por vezes parece que o normal não existe, que é algo virtual…
Ser normal é não ter transtornos físicos nem mentais.É estar dentro de todas as regras de uma sociedade, mas existem pessoas que de uma maneira são normais, mas de outra nem por isso.

De onde tirei os textos para fazer os meus resumos:

-
http://igualmentediferentes.livreforum.com/deficiencia-visual-f1/ser-diferente-t11.htm;

- http://saumcoisasdavida.wordpress.com/2006/07/21/o-que-e-ser-normal-voce-e-normal-eu-definiti/;


-
http://dislexia.do.sapo.pt/autismo.html;

- http://www.hoops.pt/saude/saud-sida.htm


Todos temos dificuldades em lidar com as diferenças dos outros e a aceitá-las, sejam elas vísiveis ou não, mas não podemos tratar a “diferença” de forma negativa, com desprezo.
Quando temos uma diferença desejamos não a ter, porque faz-nos sentir mal, discrimina-nos perante os outros
Por mais que queiramos que seja diferente, a “diferença” vive entre nós e não podemos ignorá-la.
Não devemos ignorar uma pessoa que é diferente de nós, pois ninguém tem a culpa de ser como é, pois ou nasceu assim ou teve uma infelicidade e teve de infelizmente ficar assim, “diferente”.
Todos nós cidadãos têm direitos e deveres iguais e não é por sermos “diferentes ou normais” que não temos esses direitos ou esses deveres.


Realizou-se um encontro de reformados e idosos do concelho de Alenquer no dia 31 de Outubro de 2009, e nós alunos do curso de Animação Sociocultural (turmas 11º e 12º ano).
Foi um dia bastante agradável, apesar de não ter corrido da melhor forma, no que diz respeito ás actividades que estavam planeadas para fazer-mos.
As nossas actividades eram dançar com os idosos (danças tradicionais) e fazer jogos (tradicionais também), mas quanto ás danças foi quase impossivel realizar, pois eramos nós que teriamos de cantar e por causa da banca que estava a tocar mal nos ouviamos a nós próprios.
O almoço correu bem, mas quando terminámos e voltamos para junto dos idosos verificamos que seria impossivel mais uma vez fazer as danças com eles (os idosos), nem os jogos óbvio.
Penso que a actividade podia ter corrido melhor, enfim para a próxima tudo terá de ser bem palneado e terá de existir um plano B.